quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A parábola dos talentos

Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou seus bens.A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a suaprópria capacidade; e, então, partiu.O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco.Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois.Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles.Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo:Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco que ganhei.Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;entra no gozo do teu senhor.E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste;aqui tens outros dois que ganhei.Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei;entra no gozo do teu senhor.Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo,que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste,receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde nãosemeei e ajunto onde não espalhei?Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar,receberia com juros o que é meu.Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez.Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado.E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

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