quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ENERGIA DO PENSAMENTO

Muitas pessoas ainda acham que não existe essa coisa chamada de energia do pensamento, que pode influenciar nossa vida tanto assim.

Isso parece uma coisa muito mística para alguns, uma questão de fé e não de razão objetiva.

Pois vamos então raciocinar juntos a respeito do que seja energia.

Apesar de ser usada em vários contextos diferentes, o uso científico da palavra energia tem um significado bem definido e preciso: potencial inato para executar trabalho ou realizar uma ação.

Qualquer coisa que esteja trabalhando, movendo outro objeto ou aquecendo-o, por exemplo, está gastando (transferindo) energia.

Por exemplo, a energia potencial que é a energia armazenada. As águas de um rio têm energia potencial; uma pedra no alto de uma montanha também.

Quando a pedra rola, ou quando as águas do rio caem em cascata, sua energia potencial se transforma em energia cinética capaz de exercer força e movimentar outros corpos. A queima de um recurso natural - como a lenha, carvão ou petróleo - gera energia térmica, também chamada de calor.

Há também a energia radiante ou energia de radiações eletromagnéticas, como a luz e o calor do sol, as ondas de rádio e televisão, os raios X e as microondas.

Energia química é a energia liberada ou formada em uma reação química, como acontece nas pilhas e baterias.

Como foi visto então, duas das características mais importantes da energia são realmente a sua capacidade de transformação de uma forma para outra, e a constatação de que essas transformações podem ser controladas.

Por exemplo: quando ligamos o motor de um carro, a energia química da bateria se transforma em energia elétrica, que produzirá trabalho fazendo girar o motor. Em seguida, a energia potencial da gasolina se transformará em energia cinética e moverá os pistões que fazem as rodas girarem.

No corpo humano, a energia para seu funcionamento e movimento é obtida basicamente através da respiração (oxigênio) e da alimentação (comida e água). Esses são os combustíveis que farão a oxigenação do cérebro para que ocorram as sinapses (comunicação entre os neurônios) e que movimentarão os músculos para que o corpo possa se mover. Também é um tipo de energia que pode sofrer transformações controladas, no caso, pelos órgãos, músculos, etc.

Tudo em nosso mundo é energia!

E é a energia que não só movimenta, mas que dá origem a própria formação da matéria, como os elétrons, por exemplo.

Nosso corpo é energia, nosso mundo é energia, e até mesmo nosso pensamento é energia! Nosso pensamento produz impulsos elétricos em nosso cérebro através das sipapses (comunicação entre os neurônios). Energia elétrica essa, que pode ser medida no Eletroencefalograma, por exemplo;

Nos movemos na vida através e dentro da energia!

Se pudermos perceber o mundo e seus eventos como sendo eventos energéticos, talvez pudéssemos entender esses eventos de forma diferente.

Sabemos que uma das características mais importantes da energia é a sua capacidade de transformação de uma forma para outra, ou seja, uma energia inicial, pode movimentar algo que produzirá outra forma diferente de energia no processo.

Se compararmos então, essa capacidade energética de impulso e transformação ao que acontece quando pensamos, teremos um processo de causa e efeito que pode nos explicar o motivo pelo qual muitas vezes, nossos pensamentos e atitudes, colhem resultados bons ou maus.

Quando você pensa algo (energia cerebral) dará impulso a ação de falar ou agir conforme aquele pensamento. Sua energia do pensamento será transformada então, em movimento externo (palavras ou ações). Isso, vai interferir por exemplo, no mundo a sua volta, e também nas outras pessoas que ao receberem (escutar ou ver) essa energia (suas palavras e atitudes), transformarão em si mesmas esse impulso, numa resposta a você. E nem sempre a resposta que darão será agradável, e isso dependerá muito, da espécie de energia (pensamento) que você tenha usado para iniciar todo esse processo!

Mas lembre-se também, de que a energia do pensamento pode se transformar em energia de ação, mas pode também ser controlada. A energia do pensamento nesse caso, segue as mesmas leis da palavra energia usada cientificamente.

Por esse motivo, basicamente, é que repetimos e repetimos a nossos alunos:

Cuidado com a energia que emite ao externo através de seus impulsos mentais, ou seja, seus pensamentos!

Cuide de seus pensamentos, pois são eles os precursores de seus sentimentos, palavras e ações!

Não existe a tirania que alguns possam justificar como sendo: Ações impulsivas ou palavras impulsivas e sem controle.

Se houve o impulso energético, ele pode ser controlado e algumas vezes ele PRECISA ser controlado!

Coloque o amor na frente de tudo o que pensar e disser, pois a energia do amor, como é a forma de impulso mais positiva que há, pode transformar suas palavras em ações mais sábias, e sempre colherá efeitos positivos, pois a causa foi a mais positiva possível!

Coloque sempre o amor na frente!

Se tiver o impulso de dizer algo, observe se falará através do amor!

Caso contrário, prefira calar-se e transforme isso em amor imediatamente! Sem uma energia positiva como impulso, poderá colher e receber de volta uma energia bem negativa como resposta!

Vera Calvet

O QUE NOS SUSTENTA

Existiu um dia em lugar e tempo distantes, uma próspera nação que se orgulhava de suas conquistas e feitos.

Seu monarca, heróico e bravo, como assim o intitulavam seus comandados, já caminhava para uma idade avançada, e em poucos anos não poderia mais guiar seus exércitos. Isso muito o preocupava, pois naquele tempo, o governante que não estivesse à frente de seus exércitos nos campos de batalha, não tinha o respeito de seu povo, e seus soldados debandavam, pois tinham na figura de seu governante a real motivação para as batalhas e conquistas e sem esse carisma e respeito, seria fácil um governante perder o poder e o trono.

A grande preocupação do monarca era ainda maior quando olhava seu filho e herdeiro. Único sobrevivente de sua prole e esposa, que haviam sucumbido a uma grande praga que quase devastou todo seu povo e também a família real, sofrida há poucos anos. A família real se resumia agora ao monarca, uma irmã mais nova e totalmente dependente de seus cuidados e àquele único filho.

Rapazote orgulhoso e voluntarioso, o jovem príncipe estava sempre envolvido em discussões e gritarias, quando se sentia contrariado em suas vontades. Esse até poderia ser o perfil de um bom comandante e guerreiro para liderar exércitos naquelas paragens, não fosse o fato de ser extremamente inábil com a espada e na luta corpo a corpo. Seu filho era um brigão que na verdade, não sabia lutar.

O monarca já havia tentado transformá-lo em um sucessor digno de todas as formas. Chamou vários guerreiros para ensiná-lo e degolou outros tantos por falharem.

O rei sabia que se em um curto espaço de tempo o rapaz não melhorasse, acabariam perdendo tudo o que haviam conquistado, pois rumores já corriam a respeito da impossibilidade do monarca ser substituído por um filho tão sem predicados e carisma.

Os soldados já davam mostras de não se sentirem mais tão motivados a lutar por um reinado que não poderia ser sustentado em futuro próximo, quando o jovem assumisse o trono.

Noticias a respeito da intenção de invasão de suas terras em um golpe arquitetado pelo monarca vizinho, se faziam ouvir pelos cantos e a tensão aumentava dia a dia.

Na tentativa de proteger o que restou de sua família e ao menos uma parte de seu patrimônio e de seu povo, o monarca arranjou o casamento de sua dependente irmã, com um importante nobre aliado, dando como dote grande parte de seu reino, na esperança de que ela tivesse uma prole forte o bastante para retomar mais tarde seu próprio reino, caso ele viesse a sucumbir num futuro que parecia cada vez mais próximo e certo.

Porém, um ano após o casamento, a noticia do nascimento de uma menina acabou com suas esperanças imediatas.

O rapaz tentou procurar ajuda para aprender a arte da espada com um velho mestre samurai que vivia recluso, mas fora rechaçado pelo mestre por ser o príncipe um jovem arrogante, orgulhoso e fútil.

As relações entre o rei e seu rebento passaram de tensas à indiferente.

O rei frustrado e desanimado em continuar sua luta, abateu-se. O príncipe revoltado com o tratamento severo e agressivo e depois indiferente do pai, sentia-se por sua vez, também bastante frustrado e procurou esquecer de tudo, entregando-se a seu cotidiano de diversões e sensação de poder e segurança que sua posição lhe dava. Imaginava que seu pai haveria de solucionar tudo de alguma forma, como sempre fizera.

Mas, como tudo segue sempre uma ordem de causas e efeitos, em poucos anos o já previsto golpe, enfim encontrou ocasião propicia, e aconteceu. O monarca do reino vizinho arrebatou-lhes os exércitos facilmente, diante do enfraquecimento do velho rei e quase sem resistência possível, perderam o reino no que pareceu ao jovem príncipe, uma noite de surpresas e horrores sem fim.

Seu pai foi morto na luta, mas ele conseguiu escapar com a ajuda do capitão da guarda, que lhe deu cobertura na fuga. Assim que se viu fora do castelo, correu desesperadamente sem rumo, sempre em frente enquanto suas pernas agüentaram e ainda pudesse ouvir os horripilantes sons dos brados, fogo e espadas batendo-se.

Exausto, faminto e com medo, pois sabia que em breve estariam a sua procura para que fosse também eliminado, o jovem deixou-se cair ao solo junto a um riacho.

Sentindo-se só e triste, chorou copiosamente, até que ouviu uma voz que lhe soou familiar:

- Enxugue já esse rosto e levante-se guerreiro!

- És tu, velho Samurai? Reconheço-te a voz! - disse o rapaz sentando-se e recompondo-se - Estás a caçoar de mim, chamando-me de guerreiro? Bem sabes que perdi tudo. Meu pai, meu reino, até mesmo meu orgulho. Não tenho mais nada, nada!

O idoso colocou-se diante do jovem e enquanto olhava firmemente em seus olhos falou:

- Pois agora é que estás pronto para entrar no caminho do verdadeiro guerreiro, pois estás despojado de todo o lastro!

- Perdi a vontade das guerras sábio Samurai! - disse o rapaz desolado - Meu reino está destruído e meu pai já não existe mais! Por quem hei de ser um guerreiro?

- Por ti! Por quem mais?- retrucou o Samurai em tom vibrante - O caminho do verdadeiro guerreiro, tem início através das batalhas internas! E essas, te digo meu rapaz, são piores e muito mais violentas que as batalhas externas. Tu mesmo bem sabes, podes ser teu pior e mais traiçoeiro inimigo!

Aquelas poucas palavras, vibraram novas esperanças no peito do alquebrado jovem, que apesar de não conseguir alcançar ainda toda a dimensão do que disse o velho, já percebia claramente em si, alguns de seus próprios inimigos interiores, e também a vontade de vencê-los. Isso o fez encher-se de novas forças. Olhando pela primeira vez nos olhos do velho, percebeu toda a força, conhecimento e ternura que havia naquele olhar e tomando uma das mãos do Samurai entre as suas e inclinando-se em respeitosa reverência perguntou:

- Nobre Samurai! Ficarás comigo e me guiarás? Estou só nesse mundo!

- Não nesse momento! - respondeu o velho enquanto erguia o rapaz - E essa, será sua primeira lição no caminho! O guerreiro precisa estar só, para descobrir o que o sustenta verdadeiramente, quando tudo a sua volta não é mais capaz de sustentá-lo. Só assim, descobrirá sua base indestrutível!

Mas, para que tenhas um ponto de partida em sua busca, ensinarei agora uma técnica: A primeira respiração Ráshuah - a busca da base! Quero que a desenvolva exaustivamente até que ela faça parte de ti.

E o mestre ensinou ao rapaz, a primeira respiração. A respiração do elemento terra, para que o jovem descobrisse e desenvolvesse suas bases.

Descubra e desenvolva a base. - disse o mestre - Isto é Ráshuah! Só então vá a minha procura! Não antes!

Feito isto, o velho Samurai subiu para sua reclusão no alto do morro, deixando o jovem entregue a sua busca e ao treinamento.

Quais são suas bases? O que o sustenta em sua vida? Quais os valores reais que podem sustentar sua existência e realizações?

Pense nisso.

Vera Calvet


MEDO

Medo, normalmente, é consequência de pensamentos de impotência diante do mundo. Atribuímos uma força e um poder imensos a uma situação e por isso nos sentimos pequenos e impotentes. Quanto mais pensamos dessa forma, mais perigoso se torna esse monstro imaginário aos nossos olhos! Ao nos sentirmos fracos e impotentes dessa forma, tudo pode nos causar medo pois achamos que qualquer coisa terá mais poder que nós!

Como o medo é um sentimento que pode ser bastante irracional, pode não adiantar nada tentar apenas raciocinar sobre a própria condição, pois por vezes a pessoa que se sente impotente, reconhece que seus medos são absurdos, sem fundamento lógico, porém isso não lhes serve de alívio quando diante do sentimento.

Então, o que funcionaria?

O que funciona não é apenas raciocinar, pensar a respeito dos medos e do poder que estamos atribuindo à situação e sim, fazer exatamente o contrário: Sentir, perceber e raciocinar a respeito do nosso poder!

É o poder pessoal que deve ser o foco de sua atenção, e não o medo!

Se pensar a respeito do medo, ele estará lá em sua mente! Mesmo que diga: "Isso não tem o poder que estou dando!"- você estará tentando diminuir mentalmente o poder que atribuiu à situação e pode ser em vão, caso continue sem ver o SEU poder!

Quando digo poder pessoal, digo que você só poderá encontrá-lo dentro de si, quando começar a retirar sua atenção e pensamentos do externo, do mundo, do "monstro", e passar a colocar sua atenção em si, no seu poder de escolha, em seu eu interno que é quem tem a luz e o poder de clarear sua visão, mostrando a você que nada, nada pode fazer qualquer mal real, a menos que você mesmo permita que isso aconteça.

Você é quem permite que esse "monstro" tenha essa forma, pois se vê como uma pequena formiguinha. Você é quem cria o mostro e a formiguinha! Ambos são projeções e fantasias de sua mente!

Pare de escolher ser uma formiguinha!

Escolha ser um ser divino e poderoso em amor e proteção!

O caminho até sua força e real condição de poder precisa ser dirigido ao eu interior!

Sei que essas palavras nesse momento, podem te parecer quase incompreensíveis, pois você ainda não conhece propriamente onde começa esse caminho ao eu interior, pois ainda teme o externo, o mundo, o monstro.

Por isso, antes de mais nada, procure agora, nesse momento, DECIDIR que quer e vai encontrar essa força que está em seu eu interior!

Repita isso diversas vezes ao dia, pois os pensamentos negativos precisam ser combatidos, para que você possa ter espaço para contatar seu eu interno.

Repita sempre: ESTOU EM CONTATO COM MINHA FORÇA INTERIOR! Repita isso quando algum pensamento negativo de medo e impotência entrar em sua mente, e mesmo que no início, você duvide que possa achar essa força, insista e diga: "Essa força está em meu coração e se nesse momento não a enxergo, ela me guiará e me protegerá de qualquer forma e quando ela atuar, eu a reconhecerei imediatamente!"

Lembre-se de que o problema não está no tamanho do monstro que você criou, mas no tamanho da formiguinha que você pensa ser!

Não olhe para o monstro, transforme a formiguinha!

Faça isso por si! Você merece e vai conseguir mudar e ficar em paz!

Fique em paz e em harmonia, na força e proteção de seu verdadeiro eu!

Vera Calvet


IMPULSOS EVOLUTIVOS

Falamos e ouvimos falar constantemente em evolução da consciência. E sabemos que evoluir nesse sentido, significa aprendizado.

Podemos conscientemente buscar essa evolução e aprendizado, mas percebemos também, que mesmo as pessoas que não buscam esse aprendizado e evolução conscientemente, também acabam atraindo experiências em suas vidas nesse sentido. Parece então, que inevitavelmente, todos nós somos empurrados a evolução, de uma forma ou de outra.

Qual seria então esse mecanismo, essa lei evolutiva, em se tratando de consciência e aprendizado?

Existe em nós um impulso evolutivo, um impulso de crescimento, de aprendizado e de novas experiências, que nos faz buscar e provocar eventos e situações de evolução em nossas vidas, mesmo que não estejamos totalmente cientes disso.

Podemos facilmente identificar esses impulsos evolutivos em nós, quando desejamos um emprego melhor, por exemplo, ou qualquer coisa que nos faça trabalhar mais arduamente em prol de nosso crescimento pessoal. Uma nova força e energias renovadas aparecem e nos motivam a tomar atitudes empolgadas e com prazer.

Porém, podemos ter dificuldades em ver evolução, quando o assunto em que nos envolvemos, causa alguma espécie de sofrimento ou frustração. Como por exemplo, não conseguir o emprego pelo qual lutamos tão empolgados. Isso não nos parece ser algo evolutivo. Essa visão, contudo, pode ser um engano! A evolução e o aprendizado estão contidos também em eventos frustrantes!

Sofrer com uma experiência pode ser apenas uma questão de entendimento, de postura, de posicionamento correto diante dela!

Uma experiência evolutiva só causa dor, quando fazemos escolhas erradas, ao nos posicionar negativamente diante da experiência!

A postura assumida diante de uma situação, seja ela uma postura consciente e hábil ou uma postura inconsciente e inábil, terá sempre consequências, mas você é quem escolhe se serão dores ou alegrias.

Não conclua, porém, que se acaso conseguíssemos sempre nos precaver, poderíamos não sofrer! Esse pensamento pode ser típico do comportamento controlador!

O pensamento controlador tem a nítida impressão, de que PODE prever e CONTROLAR os eventos o tempo todo. Mas isso sempre é causa de frustrações para ele, pois não podemos prever eventos dessa forma, ainda mais quando existe o arbítrio de outras pessoas envolvidas.

Por exemplo:

Você pede um favor a alguém e a pessoa nega.

Você tem duas opções:

Uma das opções é assumir um mau posicionamento diante da experiência e se sentir traído, vitimado pela negativa do outro. Isso traz a dor como conseqüência.

Outra opção seria a de se posicionar positivamente diante da experiência, entendendo e aceitando realmente os direitos e motivos que o outro possa ter alegado ao negar. E, se realmente precisar do tal favor, poderá pedir a outra pessoa que possa atendê-lo. Isso traz o aprendizado sem dor como conseqüência.

A escolha de como se posicionar diante de uma experiência não é apenas uma questão do que uma pessoa controladora diga ser – prudência, cuidado, desconfiança, precaução. É uma questão, principalmente, do que chamamos de sabedoria.

A sabedoria de entender e aceitar que não podemos controlar todos os impulsos evolutivos e principalmente as pessoas envolvidas, pois devemos aprender com isso. A sabedoria de olhar para si e transformar a frustração em aprendizado. Isso será o aprendizado sem dor. Mesmo nos sentindo frustrados em nossas expectativas a respeito do resultado que esperávamos, podemos transformar a frustração em realização. Depende de nossa escolha, de nossa postura diante do fato.

A lei de ação e reação se aplica a tudo em nossa vida.

Se jogarmos uma pedra para o alto, ela cairá! Porém, como vamos lidar com isso será nossa escolha e nossa total responsabilidade! Podemos por exemplo, nos posicionar corretamente, fora da trajetória de queda da pedra, ou nos colocarmos exatamente na trajetória da queda e tomarmos uma bela pedrada na cabeça! A queda da pedra é inevitável e você não poderá controlar isso, claro, mas seu posicionamento diante do fato inevitável é o que fará toda a diferença!

Sempre teremos escolhas a serem feitas! E as fazemos o tempo todo, sejam escolhas conscientes ou inconscientes!

O aprendizado às vezes dói, mas não precisa ser assim, pois o que nos causa dor não é o aprendizado em si, mas a escolha da forma como vamos passar pela experiência.

Portanto, procure não fixar sua atenção no inevitável, mas sim, na sua escolha de como irá se posicionar diante disso!

Evite pedradas!

Sua cabeça agradece!

Vera Calvet


IMPULSOS EVOLUTIVOS


Falamos e ouvimos falar constantemente em evolução da consciência. E sabemos que evoluir nesse sentido, significa aprendizado.

Podemos conscientemente buscar essa evolução e aprendizado, mas percebemos também, que mesmo as pessoas que não buscam esse aprendizado e evolução conscientemente, também acabam atraindo experiências em suas vidas nesse sentido. Parece então, que inevitavelmente, todos nós somos empurrados a evolução, de uma forma ou de outra.

Qual seria então esse mecanismo, essa lei evolutiva, em se tratando de consciência e aprendizado?

Existe em nós um impulso evolutivo, um impulso de crescimento, de aprendizado e de novas experiências, que nos faz buscar e provocar eventos e situações de evolução em nossas vidas, mesmo que não estejamos totalmente cientes disso.

Podemos facilmente identificar esses impulsos evolutivos em nós, quando desejamos um emprego melhor, por exemplo, ou qualquer coisa que nos faça trabalhar mais arduamente em prol de nosso crescimento pessoal. Uma nova força e energias renovadas aparecem e nos motivam a tomar atitudes empolgadas e com prazer.

Porém, podemos ter dificuldades em ver evolução, quando o assunto em que nos envolvemos, causa alguma espécie de sofrimento ou frustração. Como por exemplo, não conseguir o emprego pelo qual lutamos tão empolgados. Isso não nos parece ser algo evolutivo. Essa visão, contudo, pode ser um engano! A evolução e o aprendizado estão contidos também em eventos frustrantes!

Sofrer com uma experiência pode ser apenas uma questão de entendimento, de postura, de posicionamento correto diante dela!

Uma experiência evolutiva só causa dor, quando fazemos escolhas erradas, ao nos posicionar negativamente diante da experiência!

A postura assumida diante de uma situação, seja ela uma postura consciente e hábil ou uma postura inconsciente e inábil, terá sempre conseqüências, mas você é quem escolhe se serão dores ou alegrias.

Não conclua, porém, que se acaso conseguíssemos sempre nos precaver, poderíamos não sofrer! Esse pensamento pode ser típico do comportamento controlador!

O pensamento controlador tem a nítida impressão, de que PODE prever e CONTROLAR os eventos o tempo todo. Mas isso sempre é causa de frustrações para ele, pois não podemos prever eventos dessa forma, ainda mais quando existe o arbítrio de outras pessoas envolvidas.

Por exemplo:

Você pede um favor a alguém e a pessoa nega.

Você tem duas opções:

Uma das opções é assumir um mau posicionamento diante da experiência e se sentir traído, vitimado pela negativa do outro. Isso traz a dor como conseqüência.

Outra opção seria a de se posicionar positivamente diante da experiência, entendendo e aceitando realmente os direitos e motivos que o outro possa ter alegado ao negar. E, se realmente precisar do tal favor, poderá pedir a outra pessoa que possa atendê-lo. Isso traz o aprendizado sem dor como conseqüência.

A escolha de como se posicionar diante de uma experiência não é apenas uma questão do que uma pessoa controladora diga ser – prudência, cuidado, desconfiança, precaução. É uma questão, principalmente, do que chamamos de sabedoria.

A sabedoria de entender e aceitar que não podemos controlar todos os impulsos evolutivos e principalmente as pessoas envolvidas, pois devemos aprender com isso. A sabedoria de olhar para si e transformar a frustração em aprendizado. Isso será o aprendizado sem dor. Mesmo nos sentindo frustrados em nossas expectativas a respeito do resultado que esperávamos, podemos transformar a frustração em realização. Depende de nossa escolha, de nossa postura diante do fato.

A lei de ação e reação se aplica a tudo em nossa vida.

Se jogarmos uma pedra para o alto, ela cairá! Porém, como vamos lidar com isso será nossa escolha e nossa total responsabilidade! Podemos por exemplo, nos posicionar corretamente, fora da trajetória de queda da pedra, ou nos colocarmos exatamente na trajetória da queda e tomarmos uma bela pedrada na cabeça! A queda da pedra é inevitável e você não poderá controlar isso, claro, mas seu posicionamento diante do fato inevitável é o que fará toda a diferença!

Sempre teremos escolhas a serem feitas! E as fazemos o tempo todo, sejam escolhas conscientes ou inconscientes!

O aprendizado às vezes dói, mas não precisa ser assim, pois o que nos causa dor não é o aprendizado em si, mas a escolha da forma como vamos passar pela experiência.

Portanto, procure não fixar sua atenção no inevitável, mas sim, na sua escolha de como irá se posicionar diante disso!

Evite pedradas!

Sua cabeça agradece!

Vera Calvet

ENERGIA DO PENSAMENTO

Muitas pessoas ainda acham que não existe essa coisa chamada de energia do pensamento, que pode influenciar nossa vida tanto assim.

Isso parece uma coisa muito mística para alguns, uma questão de fé e não de razão objetiva.

Pois vamos então raciocinar juntos a respeito do que seja energia.

Apesar de ser usada em vários contextos diferentes, o uso científico da palavra energia tem um significado bem definido e preciso: potencial inato para executar trabalho ou realizar uma ação.

Qualquer coisa que esteja trabalhando, movendo outro objeto ou aquecendo-o, por exemplo, está gastando (transferindo) energia.

Por exemplo, a energia potencial que é a energia armazenada. As águas de um rio têm energia potencial; uma pedra no alto de uma montanha também.

Quando a pedra rola, ou quando as águas do rio caem em cascata, sua energia potencial se transforma em energia cinética capaz de exercer força e movimentar outros corpos. A queima de um recurso natural - como a lenha, carvão ou petróleo - gera energia térmica, também chamada de calor.

Há também a energia radiante ou energia de radiações eletromagnéticas, como a luz e o calor do sol, as ondas de rádio e televisão, os raios X e as microondas.

Energia química é a energia liberada ou formada em uma reação química, como acontece nas pilhas e baterias.

Como foi visto então, duas das características mais importantes da energia são realmente a sua capacidade de transformação de uma forma para outra, e a constatação de que essas transformações podem ser controladas.

Por exemplo: quando ligamos o motor de um carro, a energia química da bateria se transforma em energia elétrica, que produzirá trabalho fazendo girar o motor. Em seguida, a energia potencial da gasolina se transformará em energia cinética e moverá os pistões que fazem as rodas girarem.

No corpo humano, a energia para seu funcionamento e movimento é obtida basicamente através da respiração (oxigênio) e da alimentação (comida e água). Esses são os combustíveis que farão a oxigenação do cérebro para que ocorram as sinapses (comunicação entre os neurônios) e que movimentarão os músculos para que o corpo possa se mover. Também é um tipo de energia que pode sofrer transformações controladas, no caso, pelos órgãos, músculos, etc.

Tudo em nosso mundo é energia!

E é a energia que não só movimenta, mas que dá origem a própria formação da matéria, como os elétrons, por exemplo.

Nosso corpo é energia, nosso mundo é energia, e até mesmo nosso pensamento é energia! Nosso pensamento produz impulsos elétricos em nosso cérebro através das sipapses (comunicação entre os neurônios). Energia elétrica essa, que pode ser medida no Eletroencefalograma, por exemplo;

Nos movemos na vida através e dentro da energia!

Se pudermos perceber o mundo e seus eventos como sendo eventos energéticos, talvez pudéssemos entender esses eventos de forma diferente.

Sabemos que uma das características mais importantes da energia é a sua capacidade de transformação de uma forma para outra, ou seja, uma energia inicial, pode movimentar algo que produzirá outra forma diferente de energia no processo.

Se compararmos então, essa capacidade energética de impulso e transformação ao que acontece quando pensamos, teremos um processo de causa e efeito que pode nos explicar o motivo pelo qual muitas vezes, nossos pensamentos e atitudes, colhem resultados bons ou maus.

Quando você pensa algo (energia cerebral) dará impulso a ação de falar ou agir conforme aquele pensamento. Sua energia do pensamento será transformada então, em movimento externo (palavras ou ações). Isso, vai interferir por exemplo, no mundo a sua volta, e também nas outras pessoas que ao receberem (escutar ou ver) essa energia (suas palavras e atitudes), transformarão em si mesmas esse impulso, numa resposta a você. E nem sempre a resposta que darão será agradável, e isso dependerá muito, da espécie de energia (pensamento) que você tenha usado para iniciar todo esse processo!

Mas lembre-se também, de que a energia do pensamento pode se transformar em energia de ação, mas pode também ser controlada. A energia do pensamento nesse caso, segue as mesmas leis da palavra energia usada cientificamente.

Por esse motivo, basicamente, é que repetimos e repetimos a nossos alunos:

Cuidado com a energia que emite ao externo através de seus impulsos mentais, ou seja, seus pensamentos!

Cuide de seus pensamentos, pois são eles os precursores de seus sentimentos, palavras e ações!

Não existe a tirania que alguns possam justificar como sendo: Ações impulsivas ou palavras impulsivas e sem controle.

Se houve o impulso energético, ele pode ser controlado e algumas vezes ele PRECISA ser controlado!

Coloque o amor na frente de tudo o que pensar e disser, pois a energia do amor, como é a forma de impulso mais positiva que há, pode transformar suas palavras em ações mais sábias, e sempre colherá efeitos positivos, pois a causa foi a mais positiva possível!

Coloque sempre o amor na frente!

Se tiver o impulso de dizer algo, observe se falará através do amor!

Caso contrário, prefira calar-se e transforme isso em amor imediatamente! Sem uma energia positiva como impulso, poderá colher e receber de volta uma energia bem negativa como resposta!

Vera Calvet

FRUSTRAÇÃO

Provavelmente uma das maiores dificuldades que todo ser humano tem é aprender através das expectativas, pois na verdade não há como vivermos sem projetarmos alguma expectativa em determinada direção, coisas ou pessoas, não é mesmo?

Porém, ao errarmos na direção da projeção dessa expectativa, nos frustramos, e a sucessão de expectativas frustradas termina por esgotar nossa energia e nos dá medo de sonhar e tornar a nos frustrar.

É dessa forma que os sonhos morrem e sem sonhos não há realidade! Na verdade são nossos sonhos que nos dão a energia e a vontade de viver e de realizar!

Muitos são os que, infelizmente, desistiram de seus sonhos e vivem uma vida sem realizações e cheias de frustrações.

Mas é com nossos erros que podemos aprender! Porém o aprendizado precisa ser dirigido para nossa forma de comportamento e pensamento, para nossa verdade interior. Talvez não baste que pensemos positivamente a respeito de uma futura realização. Não adianta pensar que vamos conseguir morar naquela casa maravilhosa que vimos, por exemplo, se de nosso caminho de crescimento e evolução aquela casa não fizer parte! Aquela casa pode ser um entrave ao nosso crescimento real e só há uma forma de sabermos isso: Auto conhecimento.

A falta de auto conhecimento pode nos empurrar para objetivos falsos sem que percebamos. Podemos estar projetando desejos impostos pela sociedade que vivemos, sem levarmos em conta nosso crescimento interior. Podemos estar desejando profissões que não são nossa real habilidade e expressão interiores e isso se tornar a fonte de nossas frustrações. Podemos estar pensando amar alguém que não nos ame e nos frustrarmos ao não termos um relacionamento feliz.

Sem que o caminho externo esteja realmente uno com nosso eu interno, não há como haver realizações felizes!

Existe uma verdade interior, um caminho de melhor expressão de nossa alma do qual não podemos nos separar, sob pena de sofrermos frustrações. E esse caminho, esse verdadeiro eu, nos empurra ao crescimento sempre! Mesmo que tenhamos que crescer através da dor. A dor é consequência da nossa falta de auto conhecimento, da nossa teimosia e vontade de controle.

Ao invés de ficar chorando e se sentindo como uma pobre vítima, procure seu eu interno, sua verdade interior, sua alma, que é quem tem as respostas que necessita. Todos nós temos uma base forte e indestrutível, que é baseada em nossas reais qualidades de alma!

Qual é sua base indestrutível? Do que gosta e o que sente de verdade? Qual sua principal missão nessa vida? Quem é você realmente? Quais os seus anseios? Existe algo que só você pode fazer nesse mundo e por isso nasceu, por isso está aqui e agora, nesse planeta Terra!

Busque e faça o que veio fazer, sem se importar com o que o externo, as pessoas achem a respeito! Ouse! Construa algo que tem em seu coração e verá o quanto o mundo precisava disso! Somente você é quem poderia fazer esse algo, pois somos seres únicos e a cada um de nós cabe uma parte dentro da grande obra de construção de um mundo melhor!

Todas essas respostas estão dentro de você!

Perceba que na verdade você já conhece essas respostas, mas apenas não ousou ainda dizê-las a si! Ouse! Você pode e merece isso! E o mundo também!

Após perceber a forma como anda desejando que as coisas estivessem em sua vida, e o quanto isso está fora de seu caminho evolutivo, coloque a seguinte pergunta agora: "Qual na verdade será meu melhor comportamento e pensamento a esse respeito?"

Prepare-se para ter que desistir ou largar alguns pensamentos e comportamentos que podem estar te prejudicando!

Faça a nova pergunta mentalmente apenas uma vez e aguarde a resposta que virá a sua mente, vinda de seu eu interior.

Caso não obtenha as respostas nas primeiras meditações, continue o trabalho de meditar até que venham, pois é normal que nas primeiras tentativas a mente racional atrapalhe um pouco o processo. Você precisa estar relaxado e totalmente receptivo antes de obter as respostas e às vezes a ansiedade atrapalha, principalmente no início.

Agora que sabe como se comportar e sentir mais positivamente a esse respeito, comece a trabalhar o novo comportamento e pensamento positivo em sua vida cotidiana! Lembre-se de que você construiu um comportamento negativo ao longo de vários anos, ao longo de sua vida e é normal que se pegue repetindo esse padrão negativo ainda algumas vezes. Assim que notar isso, não se sinta culpado! Simplesmente perceba e mude o pensamento e comportamento! Só você é quem pode fazer isso por si! O poder é seu! Use-o positivamente! Insista na mudança! Você merece!

Fique em paz e em harmonia com o que deseja em sua vida!