domingo, 23 de agosto de 2009

Poço artesiano

PROBLEMA:
Em que lugar podemos construir um poço artesiano?
SOLUÇÃO: Se vc tiver um bom lençol freático disponível em teu subsolo construa num local q seja longe de fossas, de águas correntes e esgotos.

OBJETIVO GERAL:
- gerar uma nova fonte de economia aos cofres da prefeitura.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- melhorar o abastecimento de água a moradores da comunidade
- amenizar os efeitos da seca
JUSTIFICATIVA:
Água subterrânea
Sabendo que a água subterrânea aloja-se em poros, fendas ou fissuras das rochas que compõem o subsolo da crosta terrestre, formando um reservatório natural de água potável isenta de qualquer impureza ou contaminação bacteriológica. Estima-se que a água do subsolo represente 97% da reserva de água doce do mundo. Para seu aproveitamento utiliza-se o Poço Tubular Profundo também conhecido como “Poço Artesiano”.
Justifica-se o presente projeto.


REFERENCIAL TEÓRICO:

A perfuração do poço artesiano é o primeiro passo para o início de qualquer projeto de transformação. Primeiro são feitos estudos geológicos e uma análise técnica do local a fim de confirmar a existência de água, para, em seguida, ser perfurado o poço. Como este projeto é realizado:
análise técnica da região para confirmar a existência de água;
após estudos geológicos, é marcado o local para a perfuração;
identifica-se a profundidade necessária para se obter a melhor vazão (normalmente são perfurados de 100 a 200 metros);
após a perfuração, são feitas análises físico-químicas ou microbiológicas da água;
Avalia-se a quantidade de poços necessários para abastecer o projeto que será implantado no local.
Abastecer o condomínio com água proveniente de um lençol subterrâneo tem sido uma solução adotada por muitos edifícios. A opção pela perfuração de um poço visa, essencialmente, uma economia na conta de água do condomínio.Segundo a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS), na região metropolitana de São Paulo, enquanto a Sabesp fornece 67 m3 de água por segundo à população, os poços já representam 6 m3 por segundo, ou quase 10% do que é fornecido pela concessionária.“Grandes consumidores, como shoppings, hospitais, hotéis e condomínios utilizam uma parte de água da Sabesp e uma parte originada do poço. É uma solução altamente viável”, informa Joel Felipe Soares, presidente da ABAS -
www.abas.org - entidade formada por empresas do setor, ambientalistas e profissionais interessados na difusão do uso racional da água. “Nossa preocupação é impedir que façam com os lençóis subterrâneos o mesmo que fizeram com os mananciais e rios”, explica.Cavar um poço no condomínio é uma obra rápida. Perfura-se um poço de 200 a 300 metros de profundidade em quatro dias. Justamente por essa rapidez torna-se difícil uma fiscalização da qualidade dos serviços prestados. Soares acredita que síndicos e condôminos devem ser alertados para os cuidados com que a perfuração de um poço deve ser cercada. Ao analisar um orçamento, deve-se verificar em primeiro lugar se a empresa tem registro no CREA – Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura e se há um geólogo responsável pela obra. Além disso, a empresa precisa apresentar uma autorização de outorga, em nome do condomínio, obtida junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) - www.daee.sp.gov.br - órgão estadual que rege a construção de poços e controla sua utilização. Um seguro para cobrir eventuais acidentes de trabalho também é importante. “Se a empresa não for tecnicamente apta, ela faz um buraco no jardim do condomínio, bombeia a água e diz que o poço está pronto. É preciso exigir o projeto do poço e as capacitações técnicas da empresa”, orienta o presidente da ABAS. Entregando o serviço a uma empresa idônea, que siga as normas construtivas, não há riscos do condomínio obter água contaminada nem de que a obra comprometa os aqüíferos subterrâneos. “Desde que o poço seja feito dentro das normas da ABNT não há a menor chance de contaminação. O poço é uma obra de engenharia. A terra é um organismo vivo e o poço exige um projeto, a utilização de materiais adequados e uma descontaminação no final da obra”, aponta Soares.A preocupação com a qualidade com que é feita a perfuração do poço é justificável, já que o condomínio será o responsável pela qualidade da água que abastecerá os apartamentos. Depois da obra feita, o condomínio deve fazer um contrato com um laboratório de análises que periodicamente deve analisar a potabilidade da água. Uma manutenção periódica também deve ser providenciada para o equipamento de bombeamento, que garante que a água do poço chegue aos reservatórios do prédio. Uma vez por ano ainda é preciso providenciar uma limpeza química do poço. “Com esses cuidados, fica garantida uma vida útil de 50 anos para o poço”, diz Soares.O condomínio que conta com um poço artesiano continua ainda pagando à Sabesp a taxa de esgoto. A empresa instala um hidrômetro para medir apenas os resíduos que são jogados para a tubulação, que continuam sendo coletados e tratados pela Sabesp.Poços: um pouco de história. Os primeiros vestígios da utilização das águas subterrâneas são de 12.000 anos antes de Cristo. Acredita-se que os chineses foram os primeiros a dominar a técnica de perfurar poços, e na Bíblia existem relatos de escavações para obtenção de água potável.O termo "poço artesiano" data do século XII, ano de 1.126, quando foi perfurado na cidade de Artois, França, o primeiro poço desse tipo.As águas subterrâneas correspondem a 97% de toda a água doce encontrada no planeta (excetuando-se as geleiras e calotas polares). As reservas subterrâneas geralmente são formadas e realimentadas pelas águas de chuvas, neblinas, neves e geadas, que fluem lentamente pelos poros das rochas. Normalmente esses reservatórios possuem água de boa qualidade para o uso humano (água potável), devido ao processo de filtragem pelas rochas e por reações biológicas e químicas naturais. Por não estarem na superfície, ficam mais protegidas de diversos agentes poluentes do que as águas de rios e lagos.Tipos de poços. Quando a própria pressão natural da água é capaz de levá-la até a superfície, temos um poço artesiano. Quando a água não jorra, sendo necessária a instalação de aparelhos para a sua captação, tem-se um poço semi-artesiano. Os poços artesiano e semi-artesiano são tubulares e profundos. Existe também o poço caipira, que obtém água dos lençóis freáticos - rios subterrâneos originados em profundidades pequenas. Devido ao fato de serem rasos, os poços caipiras estão mais sujeitos a contaminações por água de chuva e até mesmo por infiltrações de esgoto.

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